domingo, 28 de junho de 2015

Vídeo neuroses

Olá queridos leitores!

Continuando falando sobre neuroses, trago-lhes uma reportagem exibida do jornal Bom Dia Paraíba no dia 28/11/2013 que sintetiza muitos dos assuntos até hoje abordados por nós. No vídeo é focado a ação do Neuróticos Anônimos (www.neuroticosanonimos.org.br) como parte da abordagem terapêutica ao acometido por esse transtorno. Observamos ainda a repercussão desse assunto na mídia, uma vez que foi exibido em um jornal de repercussão estadual. Segue abaixo o link para a visualização do vídeo e não deixe de comentar o que achou!




Transtorno da Ansiedade Social II: Fobia social, Timidez ou Antissocial?

Percebemos muitas dúvidas em relação a diferenciação do Transtorno da Ansiedade Social (TAS), da Timidez e da Misantropia (ser antissocial). E é disso que falaremos agora. 


Antes de causar mais confusão, vamos explicar: ser misantropo é diferente de ter transtorno de personalidade antissocial. 

Na definição da psicologia, aquele que possui o Transtorno de Personalidade Antissocial comete uma transgressão das regras e não sente culpa. Não é deles que vamos falar hoje. Falaremos daqueles que simplesmente não querem estar na companhia de outras pessoas e que popularmente também são chamados de antissociais, por evitarem contato social ou a sociedade.



Já explicamos no Post Passado (clique aqui para ler mais) sobre o Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia Social. Então vamos diferenciá-lo agora da timidez. 
Timidez é um sentimento. Todos nós, em  algum momento da vida, já passamos por alguma situação que nos deixou inibidos, como por exemplo falar em público. Mas se por um lado o tímido evita chamar atenção e sente muito desconfortável com a situação, aquele que possui TAS tem tremedeiras, suor frio, pavor da reprovação alheia. O DSM-IV  também nos diz que esses sintomas devem persistir por mais de seis meses. O TAS evita a qualquer custo estar no centro da atenções. No TAS, qualquer interação humana pode ser motivo de sintomas exagerados de ansiedade. E basicamente o profissional capacitado para dar o diagnóstico de TAS e difenreciá-lo da timidez vai se preocupar com a intensidade dos sintomas




Já o misantropo, é diferente. Ele também, como os outros, evita o contato humano; mas a principal discrepância entre ele e o TAS, é que o antissocial simplesmente não quer estar na companhia de outras pessoas. Ele não gosta de interação humana, nem dos relacionamentos sociais. Ele gosta de estar só. O TAS se sente mais seguro quando não está sendo avaliado por alguém. O misantropo não se importa com a opinião alheia. Ele está sozinho, mas não se sente só.




Compreendeu a diferença? Teve dúvidas ainda? Fale conosco! Comente!


Bibliografia:
D'EL REY, Gustavo J. Fonseca, Fobia social: mais do que uma simples timidez / Social phobia: more than a simple shyness Arq. ciências saúde UNIPAR;5(3):273-276, set.-dez. 2001.
https://www.psicologiamsn.com/2014/07/o-que-e-misantropia-um-exemplo-livro-vermelho-jung.html
http://soumisantropo.blogspot.com.br/



sábado, 27 de junho de 2015

Transtorno da Ansiedade Social (Fobia Social)

O transtorno de ansiedade social (TAS) ou fobia social é considerado o transtorno de ansiedade mais comum e o terceiro transtorno psiquiátrico mais frequente.

Quando se estende por muito tempo causa um grave prejuízo funcional e comprometimento psicossocial. Geralmente seus pacientes apresentam outras comorbidades psiquiátricas e que influenciam e muito na interação social. Seu paciente adulto apresenta  um medo persistente de embaraço ou de avaliação negativa durante interação social ou desempenho em público. Atividades como encontros ou interações com estranhos, apresentações formais e aquelas que requerem um comportamento assertivo são frequentemente temidas e evitadas.
Geralmente a fobia social tem inicio na  infância ou na adolescência. Pode ser classificado como leve, moderado ou grave. 
Mas apesar de ser relativamente comum, apenas 4% a 5,6% dos pacientes com TAS são corretamente identificados. Além disto, o correto diagnóstico implicaria em indicar um tratamento específico. Os fatores relacionados com o subdiagnóstico incluem: 
  1. o mascaramento pelas frequentes comorbidades;
  2. a falha dos médicos em reconhecer o TAS;
  3. a vergonha dos pacientes de falar de seu problema e
  4. o desconhecimento por parte dos mesmos de que o desconforto intenso e o embaraço vivenciado em condições sociais é um transtorno psiquiátrico, com terapêutica efetiva em muitos casos.



E quais são esses sintomas? De acordo com o CID-10 Temos: 

  • O principal é a evitação de situação sociais. As fobias mais pervasivas são frequentemente associadas com baixa autoestima e medo de ser criticado
  • Os pacientes podem apresentar uma queixa de rubor facial, tremor das mãos, náusea, ou urgência urinária, algumas vezes se convencendo de que uma destas manifestações secundárias de sua ansiedade é o problema primário. 
  •  Os sintomas podem progredir para ataques de pânico
Você conhece/conheceu alguém que passou por isso?

Bibliografia:
Crippa JAS Chagas, MHN, Nardi AE, Manfro G, Hetem LAB, Levitan MN, Salum G Jr, Isolan L, Ferrari MCF, Stein AT, Andrada NC, TRANSTORNO DA ANSIEDADE SOCIAL: DIAGNÓSTICO. 31 de Janeiro de 2011

Um pouco sobre o Transtorno do pânico e o seu tratamento...

Segundo a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), os transtornos de ansiedade incluem seis tipos, são eles: fobias específicas, fobia social, transtorno do pânico, ansiedade generalizada, transtorno obsessivo-compulsivo, reação a estresse grave e transtorno misto de ansiedade e depressão. Como já abordamos brevemente sobre alguns desses tipos, falaremos um pouco mais sobre o Transtorno do pânico e suas formas de tratamento.

O diagnóstico de transtorno do pânico (TP) é baseado na existência de três síndromes clínicas importantes, que são: o ataque de pânico, a ansiedade antecipatória e a evitação fóbica. Pode se entender sobre esse conjunto de síndromes é que um pode desencadear o outro, atuando de forma integrada.Por exemplo, o ataque de pânico se caracteriza como um período de intenso medo ou desconforto no qual quatro ou mais sintomas se desenvolvem abruptamente e atingem um pico em torno de 10 minutos, desencadeado por diferentes fatores. Após o ataque, a ansiedade antecipatória atua promovendo o medo de ter novos ataques, associado à evitação fóbica, que é a evitação de situações consideradas desencadeadoras de ataques de pânico pelo individuo, como lugares, ruas, multidões, entre outros.

Os sintomas que se desenvolvem durante um ataque de pânico, fazem referencia ao coração, pulmão, trato gastrointestinal e nervos. Eles aparecem como problemas físicos que dificultam a identificação de um transtorno psíquico ou psicológico fazendo “mascarar a doença” em cerca de 90% dos pacientes com TP. Tais sintomas podem se apresentar como: dor no peito, taquicardia, dificuldade de respirar, sensação de sufocamento, diarreia, náuseas, cefaleia, vertigem, entre outros, alem do medo de morrer, enlouquecer ou cometer um ato descontrolado.

Foi pensando em minimizar esses sintomas que se utiliza o tratamento combinado, associando a psicofarmacologia e a psicoterapia, que são eficientes para quadro de pânico acompanhado com agorafobia ou depressão. O tratamento farmacológico visa a redução dos sintomas baseado no diagnóstico clinico, enquanto a psicoterapia utiliza o tratamento psicodinâmico na busca pela origem dos sintomas e desenvolvimento pessoal do paciente.

No tratamento psicofarmacológico, o controle agudo de uma crise de pânico pode ser feito utilizando tranquilizantes da classe dos benzodiazepínicos (como o diazepan), que bloqueiam a crise de maneira rápida e eficaz. Esses tranquilizantes, porem, podem desencadear dependência e por isso, são utilizados preferencialmente no inicio do tratamento. 
Nessa fase, eles contribuirão para o tratamento psicoterápico enquanto os medicamentos antipânicos ainda não iniciaram uma ação mais efetiva. Esses medicamentos já são conhecidos em nosso blog e se tratam dos inibidores seletivos de recaptura de serotonina (ISRS), que são considerados de primeira escolha pela sua maior eficácia e boa tolerância, como a fluoxetina. Os medicamentos devem ser iniciados com baixas dosagens, e evoluir de maneira gradual com o seu aumento, para minimizar os efeitos colaterais até a melhora do quadro.

Para o tratamento psicológico, comumente se usa a Terapia cognitivo-comportamental (TCC), que tem como objetivos, fazer uma avaliação dos ataques de pânico, dos estímulos desencadeantes, esquivas fóbicas, entre outros. Além disso, fornece informações clinicas sobre o problema como influencias biológica e psicológica, e utiliza estratégias para lidar com essas crises, como: treinos respiratórios, relaxamento muscular, exposição e confronto a objetos e situções temidas, entre outros.

Dúvidas? Deixe seu comentário que tentaremos ajudar!



Referências:

Associação Brasileira de Psiquiatria, revista Debates em Psiquiatria, Ano 3, nº 4, pag 6 a 24; artigo Modelos de tratamento para o transtorno do pânico, Estudos de Psicologia (Campinas), vol.23, no.3, Scielo. 

sexta-feira, 26 de junho de 2015


Como tratar com fármacos o Transtorno obsessivo-compulsivo?


Como já relatamos em outras postagens, o Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), trata-se de um transtorno intrigante, em que se caracterizam por ideias, fantasias e imagens obsessivas e por atos, rituais ou comportamentos compulsivos. Apesar de diversas teorias etiológicas, pouco se sabe sobre a origem deste transtorno. Por esse motivo o tratamento ainda é baseado fundamentalmente na sintomatologia.
Foi observando o uso de antidepressivos que aumentam a transmissão serotoninérgica e com isso melhoram os sintomas obsessivos-compulsivos, que atribuiu ao neurotransmissor serotonina como um dos componentes principais envolvidos na expressão dos sintomas da doença. Essa está entre as hipóteses mais citadas para a fisiopatologia do TOC. Vale lembrar que os sintomas do transtorno não devem ser avaliados separadamente durante o diagnóstico e tratamento da doença.

 Observação: mas afinal, o que é a serotonina e como ela atua? 
A serotonina é um neurotransmissor sintetizado a partir do aminoácido triptofano, encontrados no interior de vesículas citoplasmáticas dos neurônios serotoninérgicos. Ela desempenha papéis críticos na modulação do humor, no ciclo do sono, vigília, na motivação, na percepção da dor e na função neuroendócrina.

Continuando...
Seguindo a hipótese serotoninérgica, um dos medicamentos mais eficazes para o tratamento farmacológico é a Clomipramina. Logo após a sua introdução na Suíça, em 1966, vários estudos foram realizados e desde então é considerado padrão-ouro de eficácia. Vale ressaltar que esse fármaco atua inibindo a recaptação de serotonina de forma não seletiva (IRS).
Além da Clomipramina, os inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS) também são utilizados, são eles: fluoxetina, fluvoxamina, paraxentina, sertralina, citalopram. Outros medicamentos como os inibidores de noradrenalina, neurolépticos, ansiolíticos, entre outros, são estudados para o tratamento do TOC, entretanto, já se tem estudos que relataram que não tem a mesma eficácia que os inibidores de recaptação da serotonina, embora raramente fiquem assintomáticos.


O manejo clínico dos medicamentos deve ocorrer com doses baixas, inicialmente, e aumentar de forma lenta para minimizar os transtornos causados pelos efeitos colaterais ao paciente. Nunca é o bastante deixar de lembrar que cada caso é um caso, assim como cada paciente pode se comportar de maneira diferente que o outro, portanto, o tratamento sempre deve ser acompanhado pelo médico e com apoio e compreensão da família. 


Referências:
Tratamento farmacológico do transtorno obsessivo-compulsivo, Scielo; Revista Brasileira de Psiquiatria, vol 23.





quinta-feira, 25 de junho de 2015

Da ansiedade ao câncer

     Como já observamos, a ansiedade é uma condição mental comumente experimentada pelos portadores de neuroses, essa sensação afeta negativamente a vida das pessoas bem como exercício de suas atividades cotidianas.
     O câncer é uma doença que tem grande na notoriedade na atualidade devido sua alta prevalência na sociedade, podemos associar o câncer a ação de fatores químicos,  biológicos ou pré-disposição genética sobre o organismo humano.
     Atualmente, pesquisas apontam cada vez mais para relação entre determinados estados mentais a exemplo ansiedade e estresse com o desenvolvimento do câncer. Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Stanford expôs à radiação ultravioleta camundongos, destes os mais ansiosos desenvolveram um tipo mais invasivo da doença, a avaliação dos níveis de ansiedade desses animais se deu através da observação do seu comportamento ao realizar simples tarefas.

      “O diagnostico e tratamento do câncer geram estresse e ansiedade, mas esse estudo mostra que esses fatores podem também acelerar a progressão da doença, acarretando um ciclo vicioso”, diz  Firdaus Dhabhar, coordenador do estudo, que chama a atenção para o fato de que a pesquisa ainda deve ser realizada em humanos para que as conclusões sejam consistentes. Segundo o cientista, o próximo passo de sua equipe será analisar os efeitos positivos da redução do estresse e da ansiedade no tratamento de pessoas diagnosticadas com câncer. “Nós realmente pretendemos aproveitar a mente e o corpo do paciente para fazer tudo o que a medicina pode conseguir o sucesso do tratamento”
   
      Ansiedade e estresse suprimem a ação do sistema imunológico, aumentando a pré-disposição do organismo a desenvolver neoplasias ou mesmo ser afetado por outras doenças, desta forma a abordagem terapêutica do paciente neurótico é essencial a fim de prevenir agravos maiores a sua saúde.

Em um depoimento escrito no site dos Neuróticos anônimos, podemos entender um pouco mais sobre esse sentimento de ansiedade:

“Quando fui para o N/A tinha uma dor de cabeça constante, ânsia de vômitos, tonturas, barulho na cabeça, coceira no corpo todo, insônia e tomava remédio para tudo isso e fazia terapia. Apesar de tudo cuidava da casa e trabalhava fora e até passeava, muito embora um sentimento de saturação contínuo me incomodasse. Não reclamava a ninguém porque achava que a vida de todo mundo era como a minha. [...]
Com toda essa carga acabei arrumando outra doença, o esquecimento. Não conseguia guardar nem o número do telefone da minha casa, coisa que para mim hoje é natural.”

Não é difícil imaginar a relação desse estado mental com o desenvolvimento de patologias de grande gravidade, mas será que inclusive o câncer? E você, leitor? O que acha?



João Neto


Bibliografia:
Anxiety increases cancer severity in mice, study shows; Stanford Medicine integrates research. Disponível em: http://med.stanford.edu/news/all-news/2012/04/anxiety-increases-cancer-severity-in-mice-study-shows.html. Acesso em: 25 jun 2015.

Depoimento sentimento de ansiedade; Neuróticos anônimos. Disponível em: http://www.neuroticosanonimos.org.br/ansiedade-3.html. Acesso em: 25 jun 2015.

VASCONCELOS, Arilane da Silva; COSTA, Cristina; BARBOSA, Leopoldo Nelson Fernandes. Do transtorno de ansiedade ao câncer. Rev. SBPH,  Rio de Janeiro ,  v. 11, n. 2, dez.  2008 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582008000200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  25  jun.  2015.

quarta-feira, 24 de junho de 2015



Neuroses e o preconceito:


Como já vimos, as causas de distúrbios psicológicos ou emocionais são as mais diversas, podendo ser determinadas por fatores biológicos, psicológicos e sociais (ou o conjunto dos três). Esse tipo de perturbação não tem predileção por classes sociais, atingindo indiscriminadamente tanto pobres como ricos, com a mesma intensidade.

O preconceito em relação ao tratamento psicológico e/ou psicoterápico está relacionado ao mito da “doença mental” e é, em grande parte, responsável pelo medo e vergonha de se buscar ajuda. Isso acaba contribuindo, para evolução e agravamento de inúmeras doenças.
Não é incomum ouvirmos pessoas afirmarem: “quem vai para psicólogo é maluco/doente da cabeça!!!”. Frases desse tipo, interferem diretamente na melhoria de quadros, uma vez que um paciente neurótico tem consciência de que não é “louco” e por isso acha que um tratamento profissional é direcionado a pacientes apenas psicóticos. Além disso, o constrangimento fala tão alto que, muitas vezes, o indivíduo tenta “segurar” o seu problema o máximo que consegue, achando que existe a possibilidade de vencer o problema sozinho.

Indivíduos que possuem questões de início mais simples de lidar, só procuram, muitas vezes, uma ajuda profissional quando essas questões já chegaram a um patamar de interferir diretamente na sua qualidade de vida (seja no âmbito social, sentimental ou profissional).

Outras vezes, o preconceito vem do próprio seio familiar. Não é raro uma pessoa ter dimensão das suas questões, mas sua família insistir que apenas juntos (sem ajuda profissional) eles podem vencer essas questões. Muitos pais ficam com receio de levar seus filhos a um acompanhamento psicológico, por pensarem que outras pessoas irão atrelar as questões dos seus filhos a uma má criação/educação dada por eles.

Vemos, portanto, que são vários os “motivos” que levam pessoas a não aderirem a um tratamento adequado. O que todos esses motivos têm em comum?! O preconceito como base! Se começarmos a ver as psicoses e neuroses, sejam elas quais forem, como doenças que lidamos no dia a dia (como gripe, virose...), conseguiremos minimizar os efeitos das mesmas na sociedade.


Eu tenho neurose?

Você que nos acompanha já sabe que existem diversos tipos de neurose e que cada uma delas possuem sintomas e causas específicas. Mas basta ter os sintomas para ser chamado de neurótico? Como podemos confirmar o quadro de neurose? 

Para se realizar o diagnóstico de neurose é necessário tanto identificar os sintomas acometidos pelo paciente descobrindo suas origens, bem como pesquisar as causas de medo e ansiedade que o afligem. É claro que antes disso tudo, o profissional de saúde deve descartar a possibilidade de disfunções orgânicas para essas questões, já que os sintomas da neurose podem ser comuns a outras patologias como: depressão, taquicardia, insônia, irritabilidade e hipocondria. 

Vamos relembrar então alguns sintomas da neurose para entendermos um pouco melhor como há o fechamento desse diagnóstico. Entre eles temos:

Ansiedade excessiva
Depressão profunda e constante
Impotência Sexual
Sentimento de angústia
Comportamentos agressivos
Preocupação excessiva
Fuga de situações por conta do medo (muitos não conseguem ficar perto de multidões ou em locais fechados)
Sensação de algo ruim prestes a acontecer (situação catastrófica envolvendo ele e/ou quem o cerca)
Perda de Peso
Obesidade
Insônia
Paralisia
Cegueira
Dores
Convulsões

É importante salientar que esses sintomas devem sempre ser analisados por um profissional de saúde. Não basta conhece-los pela internet e aplica-los à vida real sem um olhar clínico. É claro que a internet é muito boa para divulgar essas informações e facilitar o entendimento, a exemplo do nosso blog, mas o diagnóstico não pode ser fechado pelo “Doutor Google”.